Garoto envolto em pele de rena foi encontrado no norte da Sibéria. Agora, pesquisas estão sendo realizadas para revelar seu estilo de vida
Joseane Pereira Publicado em 27/08/2019, às 15h00
Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, chefiados pelo especialista Dong Hoon Shin, estão analisando os restos mumificados de uma criança que viveu no norte da Sibéria há 800 anos. As análises destacam a maneira como a criança de seis anos de idade viveu.
O garoto, que após a morte foi envolto em casca de bétula e pele de rena, foi encontrado próximo à atual cidade de Salekhard, na Rússia. Segundo o especialista russo Sergei Slepchenko, "o principal é que esta múmia foi preservada naturalmente e os órgãos internos não foram removidos, ao contrário das múmias artificiais".
Os testes nas amostras de tecido incluem análises histológicas e bioquímicas. "Tudo isso nos ajudará a aprender o máximo possível sobre o status de preservação das múmias de Zeleny-Yar em geral, e o estilo de vida dessa criança - como ele viveu e o que comeu", disse Slepchenko. “Se tivermos sorte, saberemos a forma como ele morreu. As chances não são grandes, mas esperamos”.
Os cientistas sul-coreanos também estão trabalhando para recriar a face da criança. "O grau de preservação é muito bom, então achamos que a reconstrução será bem sucedida", afirmou Slepchenko.
Segundo os pesquisadores, os restos do garoto foram acidentalmente preservados, por estarem em um casulo feito com casca de bétula e cobre. Outro trabalho em andamento é a criação de um modelo 3D da múmia. "Atualmente os cientistas estão desenvolvendo um plano para a conservação e restauração do cadáver, então é muito importante fazer uma varredura antes de começar este trabalho", afirmou Mikhail Vavulin, do Laboratório Artefakt da Universidade Estadual de Tomsk.
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