O problema foi identificado há mais de uma década por um empreendedor holandês, que não conseguiu contatar os americanos
Giovanna Gomes Publicado em 18/07/2023, às 09h09
Devido a um pequeno erro de digitação, milhões de e-mails de militares dos Estados Unidos foram enviados por engano para o Mali, um país aliado da Rússia. Ao invés de serem direcionados ao domínio ".mil" dos militares dos EUA, esses e-mails foram enviados ao país da África Ocidental, cujo domínio termina com ".ml".
Esses e-mails possivelvente continham informações sensíveis, incluindo senhas, informações médicas, itinerários de funcionários de alto escalão, mapas de instalações militares, registros financeiros e algumas mensagens diplomáticas, como destacou o portal de notícias BBC.
O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, afirmou que está tomando as medidas necessárias para resolver o problema.
O jornal Financial Times, que tornou a história pública, revelou que o empreendedor holandês Johannes Zuurbier identificou o problema dos e-mails há mais de uma década e tem tentado, sem sucesso, contatar os americanos desde então.
Desde 2013, Zuurbier possui um contrato para gerenciar o domínio do Mali. O país tem se aproximado cada vez mais da Rússia desde um golpe em 2020 que resultou na queda de seu antigo governo.
Recentemente, o holandês enviou uma carta às autoridades dos Estados Unidos, mais uma vez, para alertá-las sobre a situação. O empreendedor destacou que seu contrato com o governo do Mali está prestes a expirar, o que representa um "risco real e suscetível a ser explorado por adversários dos Estados Unidos".
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