Para o norueguês Petter Eide, o grupo de ativistas merece tal reconhecimento, já que atua na "luta contra a injustiça racial"
Pamela Malva Publicado em 31/01/2021, às 10h00
Em maio de 2020, a morte de George Floyd levou diversos ativistas do Black Lives Matter (BML) para as ruas nos Estados Unidos. No último sábado, 30, o parlamentar norueguês Petter Eide indicou o movimento antirracista para o Prêmio Nobel da Paz.
Atualmente, é o Programa Mundial de Alimentos que detém o título do renomado prêmio, mas pode ser que as coisas mudem em outubro deste ano. Fundado em 2013 nos Estados Unidos, o BML está cada vez mais próximo da premiação.
Em entrevista à AFP, o político noruegês, que ocupa o cargo de deputado da esquerda socialista, justificou sua escolha. Para o parlamentar, o movimento antirracista "se tornou um dos mais poderosos do mundo na luta contra a injustiça racial".
De forma geral, diversas pessoas — como deputados, ministros, ex-laureados e alguns professores universitários — podem indicar personagens ou instituições ao Prêmio Nobel da Paz. Neste ano, por exemplo, Julian Assange, o fundador do Wikileaks, organizações que promovem a vacinação e até mesmo Donald Trump foram indicados.
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