Em artigo, o ministro do STF escreveu que o impeachment da ex-presidente não aconteceu em decorrência de pedaladas fiscais
Redação Publicado em 03/02/2022, às 07h08
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou, em um artigo publicado na edição de estreia da revista do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), que o impeachment de Dilma Rousseff (PT) não se deu em razão de pedaladas fiscais. Para ele, o verdadeiro motivo foi a falta de apoio político.
“A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ — violação de normas orçamentárias—, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, escreveu o ministro.
De acordo com informações da Folha, Barroso declarou não “haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história”.
Em seguida, o magistrado comparou o quadro político da época do Governo Dilma com o que se deu durante o mandato de Michel Temer (MDB), apontando tratamento desigual, ainda que escândalos de corrupção tenham ocorrido no período em que o vice esteve no poder.
“O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente”, disse Barroso.
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