Candidato à presidência do Equador foi morto a tiros na última quarta-feira, 9
Giovanna Gomes Publicado em 11/08/2023, às 08h23
O advogado da família de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador morto em Quito com três tiros na cabeça, expressou sua preocupação com a ausência de medidas de segurança adequadas para "uma pessoa que tinha 97% de chance de risco de vida". O atentado ocorreu após um comício, na última quarta-feira, 9.
Luiz Fernández destacou ainda que a suposta falha na segurança foi observada pelos parentes da vítima. Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 10, ele afirmou: "Em breve nos reuniremos para ver as ações legais pertinentes a serem tomadas."
Enquanto várias especulações circulam sobre o caso, o advogado evitou entrar em potenciais teorias conspiratórias e optou por não compartilhar detalhes adicionais sobre a investigação em curso.
Como destaca o portal UOL, a avaliação de Fernández a respeito da segurança de Villavicencio contradiz a opinião do ministro do Interior equatoriano, Juan Zapata, que elogiou o desempenho dos agentes de segurança presentes no momento do atentado.
"Deve-se notar que a turma de segurança que protegia o candidato presidencial Fernando Villavicencio tinha três camadas de segurança: uma interna, que envolvia a equipe de segurança imediata composta por cinco policiais. Uma intermediária, composta por uma equipe da Unidade de Manutenção da Ordem, e duas viaturas que formavam a camada externa", disse Zapata à imprensa.
"Além disso, ele tinha um veículo blindado próprio, que estava em um evento de comício político em Guayaquil. Por isso, não estava disponível na cidade de Quito", apontou o ministro.
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