Com duração recorde, ele é um dos poucos políticos na Galeria dos Presidentes que não ostenta faixa nem brasão na foto oficial
Wallacy Ferrari Publicado em 05/11/2022, às 09h00
Após a recente conclusão de um processo eleitoral para brasileiros elegerem o próximo chefe do Poder Executivo, os diversos protestos que acometem o Brasil não asseguram o resultado das urnas como um consenso, contestados por opositores antes mesmo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir o cargo.
Lula, por sua vez, é a primeira pessoa a ser eleita para a presidência por uma terceira vez, já tendo a oportunidade de cumprir regularmente oito anos de mandato após ser eleito e reeleito, respectivamente, através das eleições presidenciais de 2002 e 2006.
A sucessora do presidente eleita em 2010, Dilma Rousseff, não conseguiu concluir seu governo seguinte, deposta após ser reeleita em 2014. Outro que cruza a trajetória do petista foi Fernando Collor de Mello, que venceu as eleições de 1989 em cima do mesmo Lula, mas acabou renunciando ao cargo em dezembro de 1992, em meio a um tumultuado processo de impeachment.
Mesmo com a saída, Collor ainda conseguiu acumular 2 anos, 6 meses e 17 dias de governo, que pode parecer pouco quando revisado pelo tempo previsto ao cargo, mas nem de longe foi o governo presidencial mais curto do país. Antes mesmo da redemocratização em 1955, um homem teve o difícil compromisso de assumir o país e, em meio as pressões do cargo, acabou renunciando em pouquíssimo tempo.
Em 8 de novembro daquele ano, chegava ao Congresso Nacional que o então presidente Café Filho havia sofrido um ataque cardíaco. Contudo, naquela altura, já havia ocorrido eleições nacionais. Dessa forma, o chefe de estado deveria se ausentar para cuidar da saúde.
Só que Café Filho não tinha vice, ele quem havia sido vice de Getúlio Vargas, que cometeu suicídio durante seu último mandato. Dessa forma, quem assumiria era o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, já escalado para realizar um rápido processo de transição e aproveitar que já havia um presidente eleito para passar a faixa o quanto antes.
De acordo com a revista Super Interessante, ele foi acusado por parlamentares de conspirar para impedir a posse do presidente seguinte, Juscelino Kubitschek, logo após assumir a faixa, supostamente tentando alargar o período no cargo máximo da nação.
Pressionado por militares e sem apoio de deputados e senadores, ele não chegou a tirar sequer uma foto oficial, renunciando com apenas três dias de governo. Visto que teve a titularidade, não é considerado um presidente interino, sendo assim o governo menos duradouro da história do Brasil.
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