Além dos mortos, mais de 10 mil pessoas ficaram feridas e milhares seguem desaparecidas nos países
Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 07/02/2023, às 08h10
Na madrugada da última segunda-feira, 6, um terremoto de magnitude 7,8 na Escala Richter atingiu a Turquia e a Síria. O maior abalo sísmico da região do povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, em 80 anos, ele foi responsável pela morte de, até o momento, mais de 5 mil pessoas em ambos os países.
De acordo com o g1, além do surpreendente número de mortos já confirmados, outras milhares de pessoas estão esperando resgate, mesmo agora, mais de 30 horas depois da catástrofe, e outras milhares seguem desaparecidas. Vale lembrar que, horas depois do primeiro tremor, um outro quase tão forte foi registrado na mesma região, com magnitude de 7,5.
O número total de mortos é baseado no valor informado pelos dois países: na manhã desta terça-feira, 7, Fuat Oktay, vice-presidente da Turquia, alegou que o número de mortos no país chegara a 3.419; já a Síria estipula um balanço de 1.612 mortos. Vale mencionar que o tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano, mas nenhum desses países registrou vítimas.
Pesquisas informam também que o alcance do terremoto foi de 250 quilômetros, o que explica como ele foi sentido em tantos territórios diferentes. Além disso, o tremor ocorreu a somente 10 quilômetros abaixo da superfície, sendo essa baixa profundidade uma das razões para tantos danos nos países.
Enquanto no Brasil hoje vive-se o verão, países do hemisfério norte — como os afetados pelo terremoto — enfrentam o inverno, atualmente. E a temporada de frio provavelmente vai ser um dos maiores empecilhos nas buscas em meio a escombros dos próximos dias, considerando-se que não é incomum serem registradas temperaturas negativas.
O próprio vice-presidente turco, Fuat Oktay, disse nesta terça-feira que as severas condições climáticas vêm dificultando os resgates e envio de ajuda às regiões mais afetadas. Além disso, acrescentou que apenas veículos de resgate e ajuda estão autorizados a entrar ou sair das províncias de Hatay, Kahramanmaras e Adiyaman, as mais afetadas, que possuem mais operações direcionadas.
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