Enquanto a proa do navio não é desencalhada, centenas de barcos mercantis esperam pela liberação da importante rota comercial
Pamela Malva Publicado em 25/03/2021, às 17h00 - Atualizado às 17h36
Na última terça-feira, 23, um navio com cerca de 220 mil toneladas e 400 metros encalhou no meio do Canal de Suez. Dessa forma, maior do que a Torre Eiffel, o barco está interrompendo o fluxo da principal rota de comércio entre a Ásia e a Europa.
Desde então, diversas equipes tentam desencalhar o navio do canal, segundo o G1. O problema é que, enquanto isso, mais de 200 barcos esperam pela liberação em ambos os lados da rota, que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo.
Inicialmente, a Autoridade do Canal de Suez (SCA) optou por escavar o solo do canal a fim de liberar a proa da embarcação. Tendo o porto de Roterdã, na Holanda, como destino, contudo, o enorme navio sequer se moveu desde o início da operação.
“É como uma enorme baleia encalhada. É um peso enorme na areia”, explicou Peter Berdowski, CEO da empresa especializada em dragagem Boskalis, que mandou uma de suas equipes ao canal, para ajudar a liberar o caminho.
Agora, com o primeiro plano frustrado, especialistas da Holanda e do Japão devem ser enviados até o Canal de Suez, para criar outra solução, mas trabalhando ao lado do capitão do meganavio — que foi construído no Panamá, em meados de 2018.
De acordo com a Bloomberg, todavia, no melhor dos cenários, a embarcação deve ser desencalhada apenas entre o próximo domingo (28) e a segunda-feira (29). Caso a liberação do canal não ocorra em breve, o quadro pode interferir diretamente na economia de diversos países, já que 12% de todo o comércio global passa pela rota.
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