Em 2012, o cruzeiro bateu em uma rocha e afundou após uma manobra malsucedida realizada pelo comandante
O ano de 2021 marca 9 anos de um episódio que entrou para a História. No dia 13 de janeiro de 2012, um terrível naufrágio ocorrido na costa da Isola del Giglio, região da Toscana, ocasionou na morte de 32 pessoas.
Às 21h45, o comandante do navio Costa Concórdia, que levava 4.229 pessoas a bordo, realizou uma manobra errada, de modo que a embarcação bateu numa rocha e afundou.
A bordo do Costa Concórdia havia 3.216 passageiros e 1.013 membros da tripulação. Com o impacto causado pela manobra malsucedida, houve corte da corrente elétrica.
Naquele momento, o comandante Francesco Schettino comunicou que o gerador apresentava problemas, mas que logo a energia voltaria. O profissional foi um dos primeiros a abandonar a embarcação.
Em seguida, foi dada a ordem de abandonar o navio, estando o navio já sob responsabilidade do comandante. Naquele momento, a embarcação fora tomada pela água. Como consequência, o navio inclinou a estibordo, permanecendo dois terços dentro da água.
Mais tarde, Schettino foi suspenso pela Costa Crociere, empresa à qual pertencia o Costa Concordia, e foi submetido a prisão domiciliar até o dia 5 de julho do mesmo ano.
Após a tragédia, o comandante foi acusado de ter realizado a manobra no cruzeiro com o objetivo de tentar impressionar uma dançarina da Moldávia com quem havia se encontrado no restaurante da embarcação pouco antes do ocorrido.
Ele negou a afirmação, contudo, um membro da tripulação confirmou que a mulher estava no navio de forma irregular e que matinha um caso extraconjugal com o Schettino.
Já sobre o fato de ter abandonado a embarcação, o comandante justificou que havia sido lançado para fora do navio devido ao choque e que havia caído num bote salva-vidas. Alegou também que o imediato estava em seu lugar e que, por esses motivos, não retornou para ajudar as pessoas que ainda estavam a bordo.
Contudo, em fevereiro de 2015, acabou sendo condenado a 16 anos de prisão por homicídio, abandono do navio e naufrágio. Ele cumpre pena no centro de detenção de Rebibbia, em Roma.
No dia 17 de setembro de 2013, o navio foi reerguido a um custo estimado em mais de 600 milhões de euros. Porém, por ter passado 20 meses submerso, o cruzeiro já estava oxidado.
A operação somente se deu por completa em 2015, quando a equipe finalmente conseguiu levar o Costa Concordia a um estaleiro em Gênova, onde foi desmontado.