Mulheres jogando tinta na pintura de Monet - Reprodução / Vídeo
Monet

Na Suécia, ativistas jogam tinta em obra de Monet durante exposição

Mulheres jogaram tinta na pintura a fim de protestar contra a emissão de gases do efeito estufa

Redação Publicado em 14/06/2023, às 14h42 - Atualizado às 18h25

Nesta quarta-feira, 14, duas ativistas ambientais foram detidas após jogarem tinta vermelha e colocarem as mãos no vidro que protegia uma pintura do renomado artista francês Claude Monet (1840-1926) no Museu Nacional de Estocolmo, na Suécia.

Uma das mulheres, identificada como Emma Johanna Fritzdotter, de 25 anos, gritou: "A situação é urgente. A pandemia não foi nada comparada ao colapso climático. É sobre vida ou morte”. "As pessoas não vão morrer apenas de insolação. Novas doenças vão se espalhar e não conseguimos imaginar a extensão disso".

Segundo a porta-voz do museu, Hanna Tottmar, a pintura em questão, intitulada "O Jardim do Artista em Giverny", estava protegida por vidro e agora será examinada por restauradores para verificar se sofreu danos. A organização "Aterstall Vatmarker" ("Restaurar Zonas Úmidas") assumiu a responsabilidade pela ação.

Dos activistas manchan con pintura roja un cuadro de Monet en Estocolmo para protestar por la situación sanitaria causada por la pérdida de humedales en Suecia: "Las enfermedades relacionadas con el calor se están convirtiendo en un problema mayor" https://t.co/AIis9Kauk4 pic.twitter.com/cYdePqiskm

— Europa Press (@europapress) June 14, 2023

Alvo da ação

Helen Wahlgren, porta-voz do grupo, explicou que o objetivo da ação era pressionar o governo sueco a reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa, segundo o portal O Globo. "Precisamos fazer todo o possível para chamar a atenção para esta catástrofe climática e as nossas exigências para restaurar as zonas úmidas, que armazenam grandes quantidades de carbono", disse ela.

Kristina Axén Olin, membro do Parlamento da Suécia, expressou tristeza e raiva diante do ocorrido. Em comunicado, ela disse: "Em parte porque é nossa amada herança cultural, e é insubstituível. E também porque prestam um péssimo serviço à questão ambiental. Corre o risco de transformar toda a população em oponentes das zonas úmidas, ou seja lá o que estão tentando manifestar".

A exposição "O Jardim" foi temporariamente encerrada, mas deve ser reaberta aos visitantes amanhã.

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