O modelo realista é de uma idosa que viveu na Idade Média, no final dos anos 1200
Redação Publicado em 30/11/2022, às 16h37 - Atualizado às 19h38
O Museu da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU), na Noruega, divulgou através de seu Facebook a exposição de um modelo 3D em tamanho real de uma idosa que viveu há 300 anos.
A reprodução, rica em detalhes, é um modelo realista feito a partir do esqueleto da mulher que recebeu o nome de Tora. O trabalho foi realizado por designers e cientistas baseando-se no esqueleto encontrado em uma escavação em 1970.
“Passamos muito tempo pensando em como retratá-la. Nós utilizamos informações que já sabíamos e adivinhamos o resto”, explicou Ellen Grav, arqueóloga da NTNU, em comunicado.
Ela trabalhou com Thomas Foldberg, maquiador de efeitos especiais, que pôde tornar a mulher o mais realista possível, como informado pela revista Galileu. Ao contrário dos trabalhos que envolvem o uso de tomografia e raios-x, Ellen explicou, em entrevista à Live Science, que Foldberg baseou-se apenas no esqueleto de Tora.
Para fazer a pele da mulher, foi utilizado silicone e suas manchas foram pintadas a mão.
Cada fio de cabelo nas sobrancelhas, cílios e pelos faciais foi colocado um por um. É um trabalho artístico realmente incrível”, contou Grav.
Já as roupas foram feitas num trabalho que durou 1 ano, por Marianne Vedeler, professora do Departamento de Arqueologia da Universidade de Oslo. Ela buscou reproduzir a moda medieval da época, por isso, confeccionou o vestido inspirado em achados da época.
A idosa, nomeada como Tora, viveu há 800 anos, no final dos anos 1200. Ela viveu na metrópole medieval de Trondheim, que na época, crescia rapidamente e até mesmo atingiu o seu auge durante a Idade Média, quando foi habitada por comerciantes e artesãos.
Ao que tudo indica, baseando-se no local onde ela foi enterrada, a mulher pode ter feito parte de uma família de comerciantes. Estudando seu esqueleto, os especialistas concluíram que a idosa era baixa, tinha em torno de 1,55 de altura.
A mulher que tinha mais de 65 anos quando morreu, de acordo com as pesquisas, também possivelmente sofria de osteoartrite, problemas nas costas e nos quadris, além de ter perdido alguns de seus dentes ao longo de sua vida.
As pesquisas indicam que ela vinha de uma família rica já que faleceu aos 65 anos e a maioria das pessoas vivia até 40 ou 50 anos na época. Com isso, a mulher tinha uma boa alimentação.
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