As prisões acontecem após o endurecimento de leis relacionadas às vestimentas femininas
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/08/2022, às 11h00 - Atualizado às 11h01
Na segunda-feira passada, 15, um decreto endurecendo as leis que tornam obrigatório para mulheres o uso do hijab em público foi assinado pelo presidente do Irã, Ebrahim Raisi.
Desde então, 1.700 pessoas foram convocadas para delegacias por motivos relacionados com suas vestimentas. Ocorreram ainda cinco prisões de iranianas por "roupas impróprias", segundo informações divulgadas pela agência de direitos humanos Hrana, e outras três por "dançar em público".
Além disso, outros 33 salões de cabeleireiro acabaram fechando, uma vez que o hijab cobre o cabelo, e nesse estabelecimento seria necessário removê-lo para fazer cortes e tratamentos.
Também ocorreram confissões públicas de quatro mulheres presas em julho, após participarem de um protesto contra a introdução do "Dia do Hijab e da Castidade" como uma data comemorativa nacional.
Entre elas, a escritora e ativista Sepideh Rashno, que pediu desculpas durante um programa transmitido pela televisão estatal do Irã:
Havia sinais claros de espancamentos físicos em seu rosto. Está claro que, além da tortura psicológica de ser coagida a confessar, ela foi espancada fisicamente", afirmou Skylar Thompson, uma representante do Hrana, conforme repercutido pelo The Guardian.
+ O site Aventuras na História está no Helo! Não fique de fora e siga agora mesmo para acessar os principais assuntos do momento e reportagens especiais. Clique aqui para seguir.
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola
'Ressuscita' gata utilizada por Trump para atacar imigrantes com boato
Lápide mais antiga dos EUA, pertencente a cavaleiro inglês, tem mistério revelado
Série sobre o assassinato cometido pelos Irmãos Menendez estreia na Netflix