Quinho do Salgueiro - Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro
Quinho do Salgueiro

Morre Quinho do Salgueiro, intérprete que fez história no carnaval carioca

Quinho do Salgueiro, uma das maiores vozes do carnaval carioca, faleceu na última quarta-feira, 3, aos 66 anos de idade

Giovanna Gomes Publicado em 04/01/2024, às 07h28

Faleceu nesta quarta-feira, 3, aos 66 anos, o renomado intérprete Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como "Quinho do Salgueiro". Conhecido como uma das maiores vozes do carnaval do Rio de Janeiro, Quinho emprestou sua arte a memoráveis sambas-enredo do Salgueiro. Seu falecimento ocorreu no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, devido a complicações decorrentes de insuficiência respiratória.

De acordo com o portal de notícias g1, Quinho estava afastado das atividades carnavalescas desde 2022, período em que enfrentava uma batalha contra um câncer de próstata. Mesmo ausente, seu legado foi homenageado durante o último desfile, destacando-se no carro de som intitulado "Quinho do Salgueiro"."

Nas festividades carnavalescas do Rio de Janeiro, os icônicos gritos de "arrepia, Salgueiro, pimba, pimba", "ai, que lindo, que lindo" e "que bonitinho" tornaram-se marcas registradas de Quinho. Em 1993, ele liderou o coro de 60 mil vozes na Sapucaí com o samba-enredo "Peguei um ita no Norte" do Salgueiro, notório pelo verso "Explode coração, na maior felicidade".

Carreira

A trajetória de Quinho começou no bloco Boi da Freguesia, sendo posteriormente convidado para integrar o carro de som de Aroldo Melodia na União da Ilha do Governador, em 1988, permanecendo lá até 1990. Em 1991, ingressou no Salgueiro, destacando-se em 1993 com "Peguei um ita no Norte", antes de retornar à União da Ilha no ano seguinte.

Ao longo de sua carreira, o intérprete deixou sua marca em várias escolas de samba do Rio de Janeiro, incluindo São Clemente, Acadêmicos do Grande Rio, Império da Tijuca e Acadêmicos de Santa Cruz, além de participações em escolas de São Paulo, como Rosas de Ouro, e de Porto Alegre, como a Vila do IAPI.

No entanto, foi com o Salgueiro que Quinho teve sua conexão mais significativa. Em 2009, ao interpretar "Tambor", contribuiu para que a escola conquistasse seu nono e último título. Após alguns desentendimentos com a diretoria, afastou-se temporariamente e até buscou a presidência da agremiação, mas sua candidatura foi impugnada.

O retorno de Quinho ao Salgueiro ocorreu em 2019, quando passou a compartilhar o carro de som com Emerson Dias.

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