Aos 64 anos, o general Luiz Eduardo Ramos tomou uma dose da AstraZeneca no último dia 18 e acrescentou que não tem vergonha
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/04/2021, às 09h03
O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, confessou via Twitter na noite da última terça-feira, 27, que recebeu a vacina contra o novo coronavírus “escondido”, respondendo uma matéria feita pelo portal O Antagonista, acrescentando que não foi possível manter a omissão após sair na imprensa.
Na reportagem, um áudio atribuído ao general foi gravado durante o Conselho de Saúde Suplementar e divulgado em diversos veículos, com ele afirmando que tomou em Brasília, no Shopping Iguatemi: "Tomei escondido, né, porque a orientação era para não criar caso, mas vazou”.
No áudio, Luiz acrescentou que era importante seguir o caminho da ciência e medicina e que se esforçava para tentar fazer Jair Bolsonaro tomar a vacina: “Eu estou envolvido pessoalmente tentando convencer o nosso presidente, independente de todos os posicionamentos. Nós não podemos perder o presidente por um vírus desse. A vida dele, no momento, corre risco – ele tem 65 anos”, acrescentou.
No Twitter, ele replicou a reportagem, afirmando que o termo informal atribuía ao fato de ter sido um ato sem alarde por tratar-se de um ministro de estado: “Pessoal leva furo e tenta inventar crise onde não existe. Fui vacinado como mais de 38 milhões de brasileiros, apenas não quis fazer desse momento individual um ato político", concluiu.
Como tomei vacina escondido se saiu na imprensa? Pessoal leva furo e tenta inventar crise onde não existe. 🙄Fui vacinado como mais de 38 milhões de brasileiros, apenas não quis fazer desse momento individual um ato político. https://t.co/cdhz5PGS81
— Ministro Luiz Ramos (@MinLuizRamos) April 27, 2021
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 14,4 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 395 mil no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
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