Thérèse Coffey, ministra do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido - Getty Images
Reino Unido

Ministra fala sobre escassez de alimentos no Reino Unido: 'Vamos comer nabos'

Supermercados do país estão limitando temporariamente as compras de alguns produtos, como frutas e vegetais

Redação Publicado em 23/02/2023, às 15h14

Na última quinta-feira, 22, Thérèse Coffey, ministra do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido, emitiu um comunicado informando que os britânicos estão enfrentando uma escassez de alimentos. Como alternativa, Coffey sugeriu que a população começasse a “comprar nabos” para substituir os itens que estão em falta no supermercado, como tomates e pepinos. 

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, a carência de alguns alimentos acontece em decorrência do aumento dos custos de energia, que influenciou diretamente na produção de inverno das estufas. Em declaração para o Parlamento, Coffey afirmou:

É importante assegurar que valorizamos as especialidades que temos neste país. Não acham tomates? Vamos comer nabos agora, em vez de pensar necessariamente em [...] alface e tomate", fazendo referência ao vegetal da época no Reino Unido. 

Supermercados 

Devido à falta de frutas básicas e vegetais, supermercados como as redes Tesco e Asda passaram a aplicar temporariamente o racionamento na venda dos produtos. Agora, os clientes são orientados a comprar um número limitado de embalagens, sendo três por pessoa. 

Em entrevista para a CNN, um porta-voz da Asda disse:

"Como outros supermercados, estamos enfrentando desafios de abastecimento de alguns produtos cultivados no sul da Espanha e no norte da África".

Escassez

Em outra ocasião, a ministra britânica esclareceu sobre a possível duração da escassez:

Fui informada por meus funcionários após discussão com varejistas do setor [...] que a situação vai durar cerca de duas a quatro semanas. É importante que tentemos e tenhamos certeza de obter opções alternativas de fornecimento". 

No entanto, um porta-voz do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (Defra), explicou, em nota:

Entendemos as preocupações do público em relação ao fornecimento de vegetais frescos. No entanto, o Reino Unido tem uma cadeia de abastecimento de alimentos altamente resiliente e está bem equipado para lidar com a disrupção". 
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