Submerso no oceano, o data center estava desempenhando uma função ambiciosa — e o resultado foi surpreendente
Alana Sousa Publicado em 16/09/2020, às 13h30
Após dois anos, a Microsoft retirou do fundo do oceano na costa de Orkney, Escócia, um data center que atuava no mar como parte de um experimento do Projeto Natick. O equipamento buscava utilizar a baixa temperatura da água como sistema de refrigeração para realizar suas funções básicas — e o resultado surpreendeu os pesquisadores.
Os especialistas retiraram o item do oceano para que sua eficiência energética pudesse ser testada. Felizmente, o projeto apresentou bons resultados: de 855 servidores do data center, apenas 8 apresentaram algum tipo de falha.
“Nós conseguimos funcionar muito bem no que a maioria dos data centers consideraria um grid não confiável. Esperamos poder olhar os resultados e afirmar que talvez não precisemos de tanta infraestrutura focada em energia e confiabilidade”, explicou Spencer Fowers, membro do projeto.
A conservação impressionante do equipamento se deve pela atmosfera de nitrogênio que conseguiu reduzir a corrosão, além disso, a interferência humana direto com o objeto não existiu, o que também pode ter contribuído para seu bom estado final, explica o coordenador do projeto Ben Cutler.
Apesar da aparente complexidade do estudo, os cientistas do Projeto Natick afirmam que foi relativamente fácil manter a grande estrutura embaixo da água. Os resultados positivos são uma esperança para que, no futuro, essa seja a maneira ideal de armazenamento de tais dados.
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