Colossal Biosciences visa projeto audaz de recriação de espécies extintas como mamute-lanoso e dodô; confira detalhes
Redação Publicado em 08/07/2024, às 11h06
A Colossal Biosciences, uma empresa americana, visa um audacioso projeto científico que tem como objetivo a "de-extinção" de animais há muito desaparecidos, incluindo o mamute-lanoso, o lobo-da-tasmânia e a ave dodô.
Desde o início de suas operações, em 2021, a empresa alcançou um marco notável ao criar as primeiras células-tronco de elefante, que têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido animal.
Esta conquista representa um passo significativo para tornar possível a "recriação" do mamute-lanoso, um gigante pré-histórico que se extinguiu aproximadamente 4.000 anos atrás.
A tecnologia permite também estudar as semelhanças genéticas entre esses seres extintos e os elefantes-asiáticos contemporâneos, que atualmente enfrentam riscos de extinção, segundo dados da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
Ben Lamm, líder da Colossal Biosciences, compartilhou com a Sky News um otimismo contagiante sobre o projeto, afirmando ter "100% de confiança" na possibilidade de ressuscitar não apenas o mamute-lanoso mas também o lobo-da-tasmânia e a ave dodô.
O método envolve replicar os genes específicos que conferiam características únicas a esses animais através do DNA de espécies vivas relacionadas.
Um dos aspectos mais curiosos do projeto é a intenção de gestar filhotes de mamute em elefantes-asiáticos fêmeas. No entanto, este processo desafiador pode levar cerca de dois anos, dada a gestação prolongada desses animais, que dura cerca de 22 meses, informou Lamm. A expectativa é ver o nascimento de um mamute até 2028.
O processo para trazer de volta o dodô envolve obstáculos distintos, especialmente no cultivo das células germinativas deste pássaro, que foi extinto no século XVII nas Ilhas Maurício, uma consequência direta da intervenção humana.
Já o lobo-da-tasmânia representa outro desafio por ser o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos, tendo sido declarado extinto em 1936 na Ilha da Tasmânia, Austrália.
Após alcançar sucesso na "recriação" desses animais, a próxima etapa envolverá reintroduzi-los em seus habitats naturais originais. No entanto, persistem dúvidas quanto à capacidade desses novos espécimes se adaptarem e comportarem-se como seus ancestrais. Especificamente no caso dos mamutes, questiona-se como eles aprenderão comportamentos típicos sem predecessores para ensiná-los.
Polícia apreende 40 toneladas de chifres de veado em armazém ilegal na Argentina
Harry viajará ao Reino Unido, mas Charles está "farto" do filho mais novo
Oscar 2025: Fernanda Torres é candidata ao prêmio de Melhor Atriz por 'Ainda Estou Aqui'
Mulher sofre queimaduras graves ao cair em poço de água termal em Yellowstone
O 'código secreto' de Kate Middleton para chamar atenção dos filhos em público
Titan: Vídeo mostra momento exato em que destroços do submarino são encontrados