O dispositivo será utilizado para mapear o universo em um observatório do Chile
Caio Tortamano Publicado em 10/09/2020, às 16h46
Uma câmera de mais de 3,2 gigapixels será instalada no observatório Vera Rubin, no Chile, para captar imagens astronômicas com uma qualidade superior. Porém, para testar a real capacidade do dispositivo, o sensor do objeto foi testado em um item que muito se distancia do proposito principal: um brócolis.
Apesar de parecer inusitado, o vegetal é uma das melhores escolhas para a realização dos testes. Isso porque sua complexa textura, nos sensores ópticos, quando aproximada diversas vezes ajuda os pesquisadores. Essa precisão será necessária para alcançar os objetivos dos cientistas do observatório.
O Vera Rubin tem a missão de criar um mapa do céu observável com grande qualidade, isso inclui a posição de bilhões de estrelas e galáxias. De acordo com o G1, até mesmo astros em movimento ou cintilantes poderão ser diferenciados com a tecnologia.
A câmera especial está sendo desenvolvida na Califórnia e conta com quase 190 sensores individuais que tiveram suas primeiras imagens divulgadas em setembro. O diretor do observatório, Steve Kahn, falou sobre o estudo: "Esta câmera de três bilhões de pixels irá cobrir cerca de 10 graus quadrados do céu; e, para dar uma ideia disso, é cerca de 40 vezes o tamanho de uma lua cheia. E vamos tirar fotos do céu a cada 15 segundos".
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