De acordo com as autoridades, não existem evidências que comprovem que o homem foi mantido no local contra sua vontade
Redação Publicado em 04/12/2020, às 10h03
De acordo com informações da BBC divulgadas pelo portal de notícias UOL, na última quinta-feira, 3, uma idosa de 70 anos que havia sido acusada de trancafiar seu filho por 28 anos em um apartamento em Estocolmo, na Suécia, não é mais suspeita do caso.
Segundo revelado na publicação, as autoridades locais informaram que os promotores estão retirando a acusação, já que não há provas o suficiente de que o homem tenha ficado no apartamento contra sua vontade.
Desde o início a mulher negou as acusações de cárcere privado e de lesões corporais, quando seu filho de 41 anos foi encontrado repleto de machucados na residência, no final do mês de novembro. Anteriormente, a senhora havia sido presa e agora foi liberada da custódia.
"Não encontramos nenhuma indicação de que ele tenha sido preso, amarrado ou fisicamente impedido de deixar a residência. Não há indícios de que existiam cômodos trancados", afirmou Emma Olsson, promotora do caso, em entrevista para a agência de notícias AFP. "O próprio homem confirmou que cabia a ele decidir se queria deixar o apartamento", finalizou Emma.
Entenda o caso
No último dia 1 de dezembro, a mídia sueca havia dado a notícia da prisão de uma senhora, após acusações de que ela mantinha seu filho preso em um apartamento.
Na ocasião, o homem havia sido encontrado ferido, desnutrido, com machucados nas pernas, praticamente sem dentes e com muita dificuldade para falar e se locomover.
Sabe-se que polícia chegou até o local depois de um membro da família alertar sobre a situação do cidadão, após a mulher de 70 anos passar mal e precisar de ajuda. Na época do ocorrido, autoridades confirmaram que o homem foi hospitalizado.
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