“A origem da espécie: O roubo do fogo e a noção de humanidade”, de Alberto Mussa, apresenta relatos mitológicos
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 16/07/2021, às 12h44
Lançada pela Editora Record, a obra “A origem da espécie: O roubo do fogo e a noção de humanidade”, do romancista Alberto Mussa investiga relatos mitológicos de diferentes povos ao redor do mundo.
Neste ensaio literário, o autor reconstitui o Mito do Roubo do Fogo, apresentando uma análise sobre a questão da origem da linguagem.
“O roubo do fogo (creio eu) é uma das três ou quatro histórias mais antigas que ainda se contam sobre a face da Terra. É ainda o mais antigo programa ideológico que se conhece, e que termina por estabelecer o próprio conceito de humanidade. Mas é também o mito que se expõe, ou pressupõe, a vocação etnocêntrica da espécie humana — decorrente, em grande parte, da própria capacidade que dispomos de falar, de empregar uma linguagem articulada”, disse o escritor.
Por meio de uma linguagem simples e envolvente, Alberto Mussa apresenta sua visão sobre o roubo do fogo, na mesma medida que argumenta sobre a compreensão da verdadeira noção de humanidade ou, melhor dizendo, da sociedade.
Para compor o livro, o autor analisou mais de 300 relatos para desvendar os mistérios por trás desse mito, que trata-se de um programa ideológico e de código de valores fundamentais, que inclui o tabu do incesto, o poder “xamânico” e caça como expressão da inteligência.
Para quem gostou do tema, a obra “A origem da espécie: O roubo do fogo e a noção de humanidade” encontra-se disponível na Amazon, em formato Kindle e capa comum.
Em sua Relação da província do Brasil, de 1610, escreve o jesuíta Jácome Monteiro sobre os tupinambás da costa da Bahia: “têm clara notícia do dilúvio e praticam entre si como o mundo se alagara com a perda de todos os homens, exceto um irmão e uma irmã…”
Não tratarei dos mitos do dilúvio; e, por isso, interrompo a história que ele conta para dela aproveitar um pormenor: ao dizer que os tupinambás "têm clara notícia do dilúvio”, o jesuíta faz, à sua maneira, um breve exercício de mitologia comparada — tomando a versão bíblica, a da célebre Arca de Noé, como verdadeiro, ou original; e a variante brasílica como falsa, ou deturpada, ainda que baseada num “fato” constante do texto sagrado, do qual devem ter tido, os indícios, algum conhecimento.
Lápide mais antiga dos EUA, pertencente a cavaleiro inglês, tem mistério revelado
Série sobre o assassinato cometido pelos Irmãos Menendez estreia na Netflix
Polícia apreende 40 toneladas de chifres de veado em armazém ilegal na Argentina
Harry viajará ao Reino Unido, mas Charles está "farto" do filho mais novo
Oscar 2025: Fernanda Torres é candidata ao prêmio de Melhor Atriz por 'Ainda Estou Aqui'
Mulher sofre queimaduras graves ao cair em poço de água termal em Yellowstone