Linha Direta pede pistas para encontrar homem acusado de matar e estuprar filha

Na noite da última quinta-feira, 4, teve sua reestreia na TV Globo o 'Linha Direta', programa que ficou bastante famoso no fim da década de 1990 representando, de maneira quase cinematográfica, alguns casos criminosos que, por vezes, nem mesmo tiveram um desfecho.

Apresentado pelo jornalista Pedro Bial, o programa segue a mesma estrutura das edições antigas, apresentando dois casos por episódio. O caso de mais destaque, na estreia, foi do assassinato de Eloá Pimentel, em 2008, pelas mãos do ex-namorado, Lindemberg, depois de sequestrá-la e mantê-la em cárcere por 100 horas.

No entanto, o segundo caso descrito também causa grande revolta — como se imagina que sejam as próximas quintas-feiras do programa — e ainda sem conclusão: a morte de uma adolescente de 13 anos, em 2018, depois que o assassino, seu próprio pai, havia recém-saído da prisão e pedido para que ela retirasse acusações de estupro, o que ela negou.

O caso

Era 3 de outubro de 2018, quando Horácio Nazareno Lucas, que havia recém-saído do presídio, matou a filha, Letícia Tenzi, de 13 anos a facadas na cidade de São Roque, em São Paulo. Na época, o homem foi preso por ter cometido estupro contra a cunhada, mas, durante sua detenção, sofreu inúmeras outras denúncias da filha.

Então, como lembra texto do g1, quando saiu da penitenciária, aproveitando-se da liberdade proveniente do benefício de recorrer da primeira acusação de estupro, foi para casa a fim de convencer a adolescente a retirar as queixas. Porém, ela se recusou, e então foi morta a facadas pelo pai.

Desde então, a prisão preventiva de Horácio Nazareno Lucas foi decretada pela Justiça, e até hoje ele não foi capturado pela polícia. Algumas pessoas já reportaram à corporação terem o visto, aparentemente tentando se disfarçar, mas ainda assim nunca o encontraram.