Monique Olivier - Divulgação/Netflix
Serial killer

Justiça francesa condena ex-esposa de serial killer à prisão perpétua

Monique Olivier teria auxiliado o então marido, Michel Fourniret, em seus crimes, sendo cúmplice em dois assassinatos e um sequestro

Giovanna Gomes Publicado em 21/12/2023, às 09h40

A Justiça francesa condenou Monique Olivier, ex-esposa do serial killer Michel Fourniret, à prisão perpétua por ser cúmplice em dois assassinatos e um sequestro.

Monique enfrentou julgamento na França, acusada de participar do estupro e assassinato de Joanna Parrish, de 20 anos, em 1990, e de Marie-Angèle Domèce, de 18 anos, em 1988, conforme relatado pela BBC. Além disso, a mulher foi acusada de colaborar no sequestro de Estelle Mouzin, de 9 anos, em 2003, cujo corpo nunca foi encontrado.

De acordo com o portal de notícias UOL, Monique confessou estar presente em Auxerre quando Parrish foi raptada, mantida em cativeiro, violentada e assassinada. Ela ajudou Fourniret tranquilizando as vítimas para entrar na van do marido.

Roger Parrish, pai de Joanna, expressou seu alívio pela condenação, mencionando que esperou "muito tempo" por esse desfecho.

A presença dela por si só teria conquistado a confiança de todas as vítimas, que nunca teriam acreditado que uma mulher pudesse ter participado de um ato tão terrível e depravado", declarou.

O presidente do tribunal, Didier Safar, durante a sentença, destacou as "circunstâncias desumanas" dos crimes, enfatizando a extrema gravidade dos fatos que contribuíram para as mortes de duas jovens mulheres e de uma menina de nove anos. Safar ressaltou ainda que Monique Olivier não demonstrou empatia por suas vítimas, as quais ela desumanizou.

Sentença anterior

Monique já cumpre prisão perpétua por sua participação nos crimes anteriores de seu ex-marido, Michel Fourniret, que faleceu em 2021. Agora, ela recebeu uma segunda sentença de prisão perpétua, com um período mínimo de 20 anos.

Fourniret foi preso em 2003, sendo considerado culpado por estuprar e assassinar pelo menos sete garotas entre 1987 e 2003, a maioria delas na região das Ardenas, no norte da França, e na Bélgica.

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