James Howells, que buscava recuperar um disco rígido com 7.500 Bitcoins em um aterro, tem seu pedido negado pela justiça britânica
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 10/01/2025, às 17h11
A saga de James Howells, o engenheiro de computação que acidentalmente jogou fora um disco rígido contendo cerca de 7.500 Bitcoins em um lixão em 2013, chegou ao fim na última quinta-feira, 9. Um juiz britânico negou seu pedido para realizar uma escavação no local em busca da fortuna perdida, que hoje vale cerca de £ 600 milhões (mais de R$ 4 bilhões).
Howells, de 39 anos, vinha tentando há uma década obter permissão do concelho municipal de Newport para realizar uma busca minuciosa no aterro, oferecendo até dividir o valor encontrado com as autoridades. No entanto, seus pedidos foram constantemente negados.
Em dezembro, o rapaz levou o caso à justiça, argumentando que a busca seria uma operação precisa e de baixo impacto ambiental, com o objetivo de encontrar uma pequena área onde o disco rígido teria sido descartado. Seus advogados destacaram que a recompensa financeira poderia ser utilizada para beneficiar a comunidade local.
No entanto, o juiz Keyser KC, responsável pelo caso, decidiu a favor do concelho municipal, argumentando que Jack não tinha direito legal sobre o disco rígido após ele ter sido descartado no aterro. Além disso, o juiz considerou que a busca poderia causar danos ambientais e que não havia garantias de que o disco rígido seria encontrado.
"Considero que os detalhes da reivindicação não mostram nenhum fundamento razoável para levar este caso adiante. Também considero que a reivindicação não teria nenhuma perspectiva realista de sucesso se fosse a julgamento e que não há nenhuma outra razão convincente pela qual ela deva ser descartada em julgamento", disse o juíz no conselho.
Segundo o 'The Guardian', a decisão judicial representa um duro golpe para Howells, que viu sua esperança de recuperar a fortuna perdida se esvair. O engenheiro já afirmou que pretende recorrer da decisão, levando o caso à Suprema Corte.
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