Pesquisadores descobriram que quatro pessoas tiveram suas cabeças e mandíbulas raspadas em uma demonstração de poder do expansionismo inca
Isabela Barreiros Publicado em 27/08/2019, às 16h00
Nas ruínas de Iglesia Colorada, no Chile, foi encontrado o que havia sido uma lixeira na época que a região era uma aldeia inca. Entre restos de comida e pedaços de cerâmica, arqueólogos descobriram quatro crânios. Não havia sepultura e os mortos não passaram por nenhum tipo de ritual, o que levou os especialistas a acreditarem que a descoberta fez parte de uma demonstração de violência pública.
Entre o final dos anos 1.400 e começo dos anos 1.500, a América Latina passou por momentos de tensão ao que o Império Inca estava expandindo seu território pelos Andes. Para que os moradores da vila aceitassem a dominação do Império, quatro pessoas — três mulheres jovens e uma criança — tiveram suas cabeças amarradas com cordas, esfoladas e expostas para que toda a aldeia pudesse ver.
Segundo Francisco Garrido, curador de arqueologia do Museu Nacional de História Natural, a violência não foi uma matança. Ele considera que os habitantes eram rebeldes e, pela região árida do Atacama, conheciam as formas de sobrevivência de um ambiente hostil.
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