Lionel Messi - Getty Images
Messi

Guardanapo com 'primeiro contrato' de Messi é leiloado por R$4,9 milhões

Os lances do leilão foram realizados entre os dias 8 e 17 de maio na casa de bonhams, criada em 1793 em Londres, na Inglaterra

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 17/05/2024, às 17h02

O primeiro contrato profissional de Lionel Messi foi leiloado por US$ 965 mil, cerca de R$ 4,9 milhões. Este acordo improvisado foi assinado pelo então jovem argentino em um guardanapo, após uma conversa com o Barcelona, redigido com caneta azul por Carles Rexach, na época diretor esportivo do clube catalão. Os lances foram realizados entre os dias 8 e 17 de maio pela casa de leilões Bonhams.

“Em Barcelona, em 14 de dezembro de 2000 e na presença dos senhores Minguella e Horacio, Carles Rexach, secretário técnico do FC Barcelona, compromete-se sob sua responsabilidade e pesar de algumas opiniões em contrário, a assinar com o jogador Lionel Messi, desde que mantenhamos aos valores acordados”, diz o contrato improvisado.

Guardanapo com 'primeiro contrato' assinado por Messi - Foto: Divulgação

 

Rexach, ex-jogador e ex-treinador do clube, e Josep Minguella, assessor de transferências do clube, organizaram um teste para Messi em setembro de 2000. Horacio Gaggioli, agente argentino que trouxe Messi para os testes no clube catalão, também estava presente e foi outro a assinar o guardanapo.

Foi uma forma pouco ortodoxa de confirmar o interesse em um dos jovens jogadores mais promissores do mundo, mas o recrutamento de Messi não foi isento de obstáculos — a sua altura era um problema, e a quantidade de dinheiro a ser gasta num jogador de 13 anos era outro”, descreve o anúncio da venda.

O negócio

O pai de Messi, Jorge, era supervisor em uma siderúrgica, e a mãe, Celia, também trabalhava em uma fábrica. O talento do jovem Messi chamou a atenção do Barcelona enquanto jogava pelo Newell's Old Boys, aos 12 anos, época em que Messi e seu pai foram para Barcelona para o jovem fazer um teste, relata 'O Globo'.

As negociações estagnaram, pois alguns membros do clube não estavam convencidos de que Messi valia o investimento. Em dezembro de 2000, Jorge ficou impaciente com a falta de comprometimento do clube, até que, em 14 de dezembro, Rexach, Minguella e Gaggioli se encontraram para almoçar em um clube de tênis.

Rexach, então, decidiu agir e puxou um guardanapo de papel de um dispensador sobre a mesa e começou a escrever. O papel, medindo apenas 16,5 × 16,5 cm, surtiu efeito e naquela noite o então presidente do Barcelona, Joan Gaspart, deu sinal verde para o acordo, desta vez com as devidas formalidades.

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