De acordo com Khalifa Haftar, projeto de tomada de Trípoli é desejada pelo povo, que espera que Exército recrie as "instituições duráveis do Estado civil"
André Nogueira Publicado em 28/04/2020, às 09h49
Em discurso divulgado nacionalmente, o marechal Khalifa Haftar anunciou que seu Exército Nacional Líbio (ENL) irá assumir o comando interino do país, declarando que acordo de conciliação da ONU está encerrado. O militar, que já comanda a maior parte do território do país norte africano, dedicou suas últimas ações de guerra ao domínio de Trípoli e à dissolução do Governo do Acordo Nacional (GAN), unidade política que assumiu com a morte do líder Muammar Kadhafi.
“Comando Geral das Forças Armadas aceita a vontade do povo apesar do peso dessa confiança, da multiplicidade de obrigações e da magnitude das responsabilidades perante Deus, nosso povo, nossa consciência e história”, afirmou em discurso. Para Haftar, sua ascensão é vontade da população líbia.
"Seguimos sua resposta ao nosso chamado para anunciar a queda do Acordo Político, que destruiu o país e o levou ao abismo, e para autorizar aqueles que consideram elegíveis para liderar esta etapa", continuou, declarando que seu Exército trará a estabilidade do país, que já foi o maior IDH da África. Desde a queda do ditador beduíno, a nação está em uma sangrenta guerra civil pelo poder.
Alvo de Haftar há mais de um ano, a capital é comandada por uma coalizão interina criada pela ONU após a intervenção estrangeira comandada pela OTAN em 2011, e é apoiada pela Turquia de Erdogan e pelos EUA, cuja embaixada declarou que "a sugestão de Haftar de que mudanças na estrutura política da Líbia” são “impostas por declaração unilateral", lamentando.
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