Funcionários de Diddy eram obrigados a portar cocaína rosa e droga do estupro

Segundo denúncias, os funcionários de Sean Combs, o Diddy, eram forçados a portar cocaína rosa a todo momento. Cocaína rosa é o nome dado ao coquetel de drogas ingerido em forma de pílula ou pó que mistura ecstasy, cetamina, cafeína e um psicodélico usado para tratar disfunção sexual conhecido como 2-CB ou Tusi.

Um processo aberto contra o rapper em fevereiro aponta que os funcionários de Diddy precisavam carregar a droga em bolsas e pochetes, conforme queixa apresentada pelo produtor Rodney "Lil Rod" Jones.

As acusações

Jones ainda acusa a ex-chefe de gabinete de Combs, Kristina Khorram, de ordenar que "todos os funcionários, do mordomo, do cozinheiro às governantas, andassem por aí" com essa substância, bem como cocaína, ecstasy, gomas de maconha e a GHB — uma perigosa droga usada por estupradores para dopar suas vítimas. 

Era importante para o réu Khorram ter a droga escolhida pelo Sr. Combs imediatamente pronta quando ele a solicitasse", alegou Jones, de acordo com uma cópia do processo obtida pela Page Six.

O produtor, que processa Diddy por agressão sexual, alegou que testemunhou Khorram distribuir as drogas para o rapper e seus "convidados famosos" em um iate e em suas casas em Los Angeles, Nova York e Miami.

Segundo Jones, a ex-chefe de gabinete de Combs teria dado uma ordem aberta aos seus assistentes para que "mantivessem o Sr. Combs 'chapado' de gomas e pílulas durante os 13 meses em que Jones trabalhou com eles", aponta a denúncia.

O produtor ainda disse que o próprio Diddy lhe ofereceu cocaína rosa, mas ele acabou rejeitando. Posteriormente, ele teria sido abusado sexualmente em um banheiro pela então prima da namorada de Combs, Yung Miami — que seria uma 'escrava sexual' de Combs. 

Miami, porém, negou todas as acusações. Diddy também criticou o processo movido por Jones. Em agosto, recorda o Page Six, o rapper afirmou que ele está cheio de "alegações legalmente sem sentido e falsidades flagrantes". Combs atualmente está preso e enfrenta acusações de tráfico sexual, abuso, agressão e extorsão.

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