Fóssil de 120 milhões de anos é encontrado no sertão nordestino

Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca), no Crato, Cariri cearense, anunciaram na última quinta-feira, 23, a descoberta de um fóssil raro de um camarão palhaço.

O crustáceo, que viveu há cerca de 120 milhões de anos, foi preservado em rochas coletadas no município de Trindade, no estado de Pernambuco. Segundo a Urca, a espécie do camarão é a primeira descrita para a América do Sul e a quinta descrita no mundo.

Como destacou o portal de notícias g1, a descoberta foi feita por pesquisadores do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens e do Geopark Araripe, que realizam expedições regulares pela região em busca de fósseis e outros vestígios de animais pré-históricos.

Mudança climática

De acordo com a fonte, o fato do fóssil de animal de água salgada ter sido encontrado no atual sertão nordestino, prova a mudança climática na Terra ao longo do tempo.

Segundo os pesquisadores, a nova espécie faz parte de um grupo atualmente composto por menos de 100 espécies viventes, encontradas geralmente escondidas entre as rochas.

A descoberta representa uma importante contribuição para a compreensão da evolução desses animais e sua distribuição geográfica ao longo do tempo.