Advogados apresentaram laudo médico apontando que Mikheil Saakashvili possui ‘risco de morte iminente’
Fabio Previdelli Publicado em 06/12/2022, às 10h11
Na última segunda-feira, 5, um boletim médico apontou que o ex-presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, de 54 anos, foi envenenado na prisão. O documento, divulgado por seus advogados, ainda relata que ele corre risco de morrer caso não receba um tratamento adequado.
No relatório, há a análise do toxicologista David Smith, onde aponta que "exames revelaram a presença de metais pesados" no corpo de Saakashvili; o que condiz com sintomas de envenenamento.
"Com razoável grau de certeza médica", diz Smith, as substâncias encontradas — que incluem mercúrio e arsênico — teriam sido inseridas no ex-presidente depois de sua prisão. Ainda, o relatório, datado de 28 de novembro, aponta que medicamentos que podem ser nocivos estavam sendo dados à Mikheil sem a supervisão necessária.
Por fim, segundo a RFI, o toxicologista apontou que caso não seja dado um tratamento adequado ao ex-presidente, o "aumento do risco de morte é iminente". Smith ainda acrescentou que tal cuidado "parece ter sido negado ou não está disponível" no país.
Ainda segundo a fonte, Mikheil Saakashvili sofreu outra internação no ano passado, após fazer greve de fome por 50 dias, como forma de protestar por sua prisão — que diversos grupos de direitos humanos apontaram como sendo devido a motivações políticas.
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