Estátua de Cristóvão Colombo decapitada nos EUA - Divulgação/Twitter
Estados Unidos

EUA cria força especial para proteger monumentos históricos alvos de depredação em protestos

Após uma série de atos contra estátuas de figuras controversas, o governo americano optou por seguir na direção contrária dos manifestantes

Alana Sousa Publicado em 01/07/2020, às 13h00

Após uma série de atos contra monumentos que prestam homenagem a figuras polêmicas nos Estados Unidos, o Departamento americano de Segurança Interna decidiu criar uma força especial para proteger tais estátuas — muitas das quais exaltam nomes envolvidos em um passado racista, colonizador e a favor do genocídio indígena. A informação foi divulgada pelo portal UOL.

Desde quando os protestos antirracistas se espalharam pelo país, esses monumentos estão sendo alvos de militantes, que não veem sentido em manter lembranças de pessoas que foram responsáveis por tantas mortes e perpetuaram ideais de supremacia branca.

Chad Wolf, secretário do departamento, afirmou que está preparando “equipes de mobilização rápida” para trabalhar na proteção dessas relíquias. Por outro lado, alguns governos estão decidindo por ouvir os pedidos das manifestações e retirar de vez as estátuas. Enquanto isso, o presidente Trump, se mostra enfurecido com os atos, alegando que quem destruir o patrimônio público será preso e levado a julgamento.

Entre os monumentos danificados estão: Robert E. Lee, general confederado; Matthew Deady, colonizador; Cristóvão Colombo, colonizador; Thomas Jefferson e Jefferson Davis, defensores da escravidão.

História racismo EUA Política estátuas monumentos

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