O grupo, cujo fundador é um aliado de Putin, possui quase 50 mil membros destacados na Ucrânia, segundo Washington
Redação Publicado em 20/01/2023, às 18h10
Nesta sexta-feira, 20, autoridades dos Estados Unidos emitiram um comunicado anunciando que o país designou o grupo paramilitar russo Wagner como uma “organização criminosa trasnacional”. O anúncio provocou um aumento das tensões entre o exército privado que ocupa diferentes territórios no conflito na Ucrânia.
Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, a organização criminosa privada foi fundada em 2014 e possui fortes ligações com o Kremlin, na Rússia. Além disso, os integrantes são conhecidos por aplicarem táticas brutais com os prisioneiros.
John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, declarou que a empresa é “uma organização criminosa que continua cometendo atrocidades generalizadas e abusos dos direitos humanos”.
As autoridades americanas monitoram a organização desde o início de suas ações e, atualmente, reconhecem que existem aproximadamente “50 mil pessoas com bases na Ucrânia, sendo 10 mil mercenários e 40 mil prisioneiros”.
Conforme entrevista coletiva, Kirby ainda anunciou que as forças de segurança de Washington planejam medidas mais diretas contra os paramilitares, uma vez que estes passaram a integrar a lista de restrições americana.
De acordo com outras informações noticiadas pelo G1, “Wagner” possui ideologias de extrema direita e seu fundador, Dmitry Utkin, é conhecido por integrar grupos supremacistas brancos e ultranacionalistas, como o The Night Wolves (Lobos da Noite) e por ter fortes ligações com o presidente Vladmir Putin.
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