Imagem ilustrativa de répteis com asas - Pixabay
Paleontologia

Estudo revela quais eram os pterodátilos que voavam menos do que as galinhas

Os pesquisadores da Universidade Mount Marty ranquearam animais com asas que tinham dificuldade até mesmo para planar

Wallacy Ferrari Publicado em 27/10/2020, às 09h42

Uma equipe de paleontólogos da Universidade Mount Marty, nos EUA, em parceria com uma filial de pesquisas na China, conseguiu catalogar répteis que não obtinham sucesso nas tentativas de voo.

O estudo, publicado na revista iScience, especifica que a busca anatômica só avaliou as espécies já registradas na história da paleontologia e arqueologia, aquelas ranqueando os piores voadores da espécie.

Duas espécies em específico conseguiram desenvolver asas, mas não obtinham um formato apropriado ou uma técnica para usá-las; os “Yi qi” e “Ambopteryx longibrachium”, dois terópodes que viveram há cerca de 160 milhões de anos, possuíam dedos alongados com membranas — criando asas semelhantes às de um morcego. De acordo com os autores, até mesmo a habilidade de planar era difícil para os animais.

Após a relação dos répteis, os pesquisadores tiveram acesso aos fósseis, que foram analisados com uma ferramenta de escaneamento por laser e comparados com asas de outros animais.

Com isso, foi possível concluir que a extinção das duas espécies se deu pelo fato de que as asas não providenciavam vantagem na luta evolucionária, além de prejudicas o peso e envergadura.

Biólogo e primeiro autor da pesquisa, Thomas Dececchi acrescentou mais informações sobre a vida desses animais: "Descobrimos que Yi e Ambopteryx eram provavelmente arborícolas, altamente improváveis de ter qualquer forma de “voo motorizado”, e que tinham deficiências significativas na locomoção baseada em batimentos [de asas] e capacidades limitadas de planar", afirma a equipe. "Eles realmente não podem fazer voo motorizado”.

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