Imagens de Vasily Nebenzya na reunião da ONU - Divulgação/ Youtube/ CNN Brasil
Rússia

Embaixador russo culpa Ucrânia pela invasão: "Sabotagem e desobediência"

Vasily Neben falou sobre conflito entre Rússia e Ucrânia nesta segunda-feira, 28, em reunião emergencial da ONU

Pamela Malva Publicado em 28/02/2022, às 20h00

Na tarde desta segunda-feira, 28, o embaixador da Rússia, Vasily Neben, fez um discurso na reunião emergencial da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Em Nova York, o diplomata afirmou que a invasão da Ucrânia foi motivada por quebras de acordos por parte do país de Volodymyr Zelensky.

A raiz das ações atuais está há muitos anos na sabotagem e na desobediência das obrigações”, narrou Neben. “Recentemente, houve em Kiev um acordo para reconsiderar e para que eles cumprissem aquilo que eles assinaram em 2015.”

Segundo a CNN, o diplomata se refere ao Acordo de Minsk, que prevê um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, além de planos para a reintegração de províncias separatistas no leste ucraniano. O descumprimento do tratado, para Neben, então, seria o motivo das invasões russas — que começaram na madrugada da última quinta-feira, 24.

Conforme informado pelo portal do R7, o embaixador ainda teria dito que “não fomos nós que começamos a guerra. Ela foi o final de uma guerra começada pela Ucrânia”. Em seguida, de acordo com a CNN, ele ainda falou sobre o posicionamento de diversos outros países diante do conflito entre as nações.

“Nossos colegas do Ocidente têm enviado ao país estruturas, equipamentos, incitando os ucranianos, que enfrentam um contingente de 120 mil militares. E estão incitando os civis a lutarem com eles”, afirmou Neben. “O país foi inundado de armas, que foram colocadas nas mãos de civis. As vidas de pessoas agora são responsabilidade das autoridades no poder na Ucrânia.”

Por fim, Vasily Neben também afirmou que, após o primeiro dia de negociações entre Rússia e Ucrânia, a ONU ainda pode atuar no conflito. “Acho que a ONU pode ter esse papel para solucionar, erradicando os conflitos, obedecendo à carta da ONU, em aliança com o Conselho de Segurança”, pontuou o diplomata russo.

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