Neste mês, Lucy Letby, 33, foi condenada por assassinar sete bebês
Redação Publicado em 25/08/2023, às 18h10
O médico responsável por uma unidade neonatal no hospital do Hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, Stephen Brearey, já havia se preocupado com o aumento de mortes no setor em que trabalhava, em meados de 2015 e 2016.
Assim, em 23 de junho de 2016, após o nascimento de trigêmeos no hospital, um dos meninos morreu, e, no dia seguinte, outro bebê dos trigêmeos faleceu. Ambas crianças se encontravam sob os cuidados de Lucy Letby, 33.
Após o ocorrido, Stephen, que antes já havia percebido o envolvimento da profissional nos casos suspeitos e levado a informação aos executivos do hospital, solicitou a saída da enfermeira da ala em que atuava, porém, ele não foi atendido. Dias depois disso, ela foi transferida para funções administrativas.
Recentemente, Lucy foi condenada por matar, dois dos trigêmeos, injetando ar no corpo deles, além de assassinar outros cinco recém-nascidos. Além disso, segundo o The New York Times, ela tentou matar outros seis bebês que estava sob sua observação.
No julgamento que condenou Lucy Letby, foi relatado ao tribunal que pediatras que atuaram profissionalmente com a enfermeira já tinham alertado a parte executiva do hospital sobre Letby.
Ao Channel 4 News, John Gibbs, médico que atuava no hospital, comentou que, no caso, existiu "resistência por parte da alta administração em envolver a polícia". Na ocasião, ele também disse:
Nós, pediatras, estávamos certamente preocupados com o fato de que alguém —e as suspeitas recaíram sobre Letby— pudesse estar prejudicando e talvez matando pacientes na unidade".
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