Dinho Ouro Preto alega que viu um cenário em que a operação "virou perseguição ao PT"
Redação Publicado em 15/07/2022, às 13h47
O cantor Dinho Ouro Preto, conhecido pela banda de sucesso Capital Inicial, falou nesta semana que se arrepende em ter dado apoio ao juiz Sergio Moro, durante as investigações da operação Lava Jato.
Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, ele disse que fez uma homenagem para o ex-juiz, presente em um de seus shows, em 2016, quando cantou “Que País É Este”.
"Mordi minha língua. Eu via a Lava Jato como uma operação independente, que alcançaria todos os políticos, mas virou perseguição ao PT. Mais tarde, o cara ainda virou ministro da Justiça justamente da pessoa beneficiada pela Lava Jato. Não houve isenção, e eu me oponho à falta de isenção", contou o artista.
Conforme repercutido pelo portal AnaMaria, Dinho fez aparições políticas em seus shows, contrapondo-se a Aécio Neves, Michel Temer e Dilma Roussef. Atualmente, porém, sua postura é “Fora Bolsonaro”.
O cantor, autoproclamado de centro-esquerda, tem defendido a alternância de poder: "Meu problema são os caras que querem dinamitar as instituições e acabar com a democracia", declarou para a Folha.
Nas eleições presidenciais de 2018, ele mostrou em suas redes sociais que votou em Fernando Haddad, apesar de ter suas ressalvas ao Partido dos Trabalhadores.
Sobre a eleição deste ano, o artista revelou que tem apenas um voto em mente.
"Liguei para a Marina [Silva] na semana passada. Ela é um símbolo de ponderação, cautela e diálogo. Eu inclusive me oponho ao jeito que ela foi massacrada pelo PT e pintada como bicho-papão pela campanha da Dilma", revelou o músico.
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