Sophie Chandauka, presidente da Sentebale, alega que príncipe tentou "forçar um fracasso" da ONG para se promover como "salvador"
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/03/2025, às 14h00
A Sentebale, organização não governamental (ONG) fundada pelo príncipe Harry em 2006 para auxiliar jovens vítimas do HIV na África, enfrenta uma crise interna que culminou na renúncia do duque de Sussex e do príncipe Seeiso do Lesoto, cofundadores da instituição.
O estopim da crise foi a série de acusações feitas pela presidente da Sentebale, Sophie Chandauka, que denunciou Harry por "assédio", "intimidação" e tentativa de "forçar um fracasso" da ONG. Chandauka também relatou ter sofrido abusos de poder, sexismo e racismo durante sua gestão, levando as denúncias à Comissão de Caridade do Reino Unido.
As acusações da presidente revelam um conflito que se intensificou ao longo do último ano, culminando na renúncia de outros membros do conselho da Sentebale, que alegaram perda de confiança nela. Chandauka, por sua vez, criticou a "toxicidade" da imagem de Harry, afirmando que as polêmicas envolvendo o príncipe prejudicaram a capacidade da ONG de atrair doadores e profissionais qualificados.
A presidente da Sentebale também revelou que a equipe do duque a pressionou para defender Meghan Markle de publicidade negativa, o que ela se recusou a fazer, buscando manter a independência da ONG.
A crise se agravou com a renúncia de Harry e do príncipe Seeiso, que alegaram "deterioração irreparável" da relação com Chandauka. A presidente, por sua vez, acusou Harry de agir de forma prejudicial à ONG, lançando um "ataque" à sua gestão.
Segundo 'O Globo', as acusações de Chandauka e a renúncia de Harry e outros membros do conselho levaram a crise interna da Sentebale à Justiça britânica e à Comissão de Caridade do Reino Unido, órgão regulador de instituições de caridade na Inglaterra e no País de Gales.
Apesar da crise, a presidente expressou confiança na continuidade do trabalho da Sentebale, que expandiu suas operações para Botsuana e atua em diversas áreas, como abuso de substâncias, violência de gênero e mudanças climáticas.
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