O conglomerado de Gautam Adani registrou uma queda de 15% nesta sexta-feira, 27
Isabelly de Lima, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 27/01/2023, às 10h20
Nesta sexta-feira, 27, as ações do conglomerado indiano que pertence a Gautam Adani, considerado o homem mais rico da Ásia, registraram uma queda de 15%. Essa queda provocou a suspensão da cotação na Bolsa, dias depois de o grupo ser acusado de fraude.
Quem acusou o grupo indiano foi uma empresa americana de investimentos. Durante a tarde, o título da Adani Enterprises caiu a 508,45 rúpias (equivalente a US$ 6,23) na Bolsa de Mumbai. Essa queda resultou na suspensão das negociações por 105 minutos.
Após a ação ter caído 20%, a cotação da filial Adani Total Gas também foi suspensa. Esta semana, a empresa Hinderburg Research alegrou que o grupo Adani teria desenvolvido um "sistema de fraude na contabilidade durante décadas" e manipulado os lucros "para manter a aparência de boa saúde financeira e de solvência" de todas as suas filiais que possuem cotação na Bolsa.
O conglomerado indiano rebateu as acusações, as chamando de “mal-intencionadas”. Em apenas dois dias, com a crise, Gautam Adani, 60, passou da terceira posição para a sétima no ranking das maiores fortunas do mundo, segundo a Forbes. Ele teria perdido 19 bilhões de dólares, de acordo com a AFP, via Folha de S. Paulo.
O grupo Adani inclui atividades que vão de grande portos na Índia a minas de carvão na Austrália e, devido a sua grandiosidade, a capitalização de suas sete empresas cotadas supera a marca de US$ 218 bilhões.
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