Registro do navio M/V Ulla, que naufragou em 2004 na Turquia - Divulgação/Tahsin Ceylan
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Confira imagens de naufrágio na Turquia após 20 anos

O documentarista subaquático Tahsin Ceylan capturou imagens do navio M/V Ulla, que naufragou em 2004 na Baía de Iskenderun, Turquia

Luiza Lopes Publicado em 13/08/2024, às 12h04

O documentarista subaquático Tahsin Ceylan capturou imagens do navio M/V Ulla, que naufragou em 2004 na Baía de Iskenderun, Turquia. Nelas, é possível notar que a embarcaçãofoi totalmente integrada ao ecossistema marinho, tornando-se habitat para diversas espécies, incluindo algumas ameaçadas de extinção.

A informação é da Agência AnadoluCeylan, acompanhado por Mahmut Igde, instrutor da Equipe de Mergulho e Resgate da Turquia (DEGAK), desceu 40 metros nas profundezas do Mediterrâneo até encontrar o M/V Ulla.

Em entrevista à agência, o documentarista contou que o barco "evoluiu de um recife artificial para um natural", abrigando uma rica diversidade de vida marinha, como esponjas, ouriços-do-mar, garoupas, robalos, e peixes-leão.

Espécies invasoras do Canal de Suez e exemplares ameaçados de extinção também foram encontrados no local.

Imagens mostram navio integrado ao ecossistema marinho / Crédito: Divulgação/Tahsin Ceylan
Local tornou-se habitat para diversas espécies, incluindo algumas ameaçadas de extinção / Crédito: Divulgação/Tahsin Ceylan
Documentarista desceu 40 metros nas profundezas do Mediterrâneo até encontrar o navio / Crédito: Divulgação/Tahsin Ceylan
M/V Ulla foi construído em 1969 e registrado em São Vicente e Granadinas / Crédito: Divulgação/Tahsin Ceylan

M/V Ulla 

De acordo com o jornal La Vanguardia, o M/V Ulla, construído em 1969 e registrado em São Vicente e Granadinas, afundou enquanto transportava 2,2 mil toneladas de cinzas tóxicas contaminadas por metais pesados, carregadas em 1999 no Porto de Avilés, na Espanha.

Antes de afundar, o navio ficou à deriva por cerca de quatro anos no Mediterrâneo, após ser impedido de desembarcar a carga na Turquia e na Argélia, que consideraram o caso como "tráfico ilegal", segundo o Greenpeace.

Conforme informações do jornal, após o naufrágio, em 6 de setembro de 2004, houve um longo debate sobre o resgate das toxinas para proteger a vida aquática da região. A missão de resgate do material tóxico foi finalmente realizada um ano depois pela cimenteira Lafarge-Asland, proprietária da carga, que devolveu as toxinas à Espanha.

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