O maior museu do mundo está recebendo equipes variadas diariamente para dar conta de 620 mil obras
Larissa Lopes, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/03/2021, às 17h10
Com a pandemia da Covid-19, museus e espaços culturais tiveram de ser fechados em todo o mundo. E com o consagrado Louvre, na França, não foi diferente: durante quatro meses, em 2020, as portas permaneceram fechadas.
Depois, o museu fora reaberto, mas logo teve as portas cerradas novamente, em outubro. Quando a entrada estiver disponível novamente — aos 40 mil visitantes diários —, tudo estará mais limpo do que nunca.
Isso porque, enquanto as galerias estão vazias, especialistas estão trabalhando na faxina, restauração e embelezamento das exposições do museu francês. Como repercutido pela revista Veja, as equipes trabalham cinco dias por semana nessas funções — antes apenas nas terças-feiras.
“Estamos tocando onze grandes projetos relacionados à renovação de espaços, restauração e manutenção do palácio, modernização de instalações e replantio do Jardim das Tulherias”, afirmou Céline Dauvergne, porta-voz do museu, conforme repercutido pela Veja.
São cento e cinquenta funcionários comandando essa missão, de eletricistas e técnicos em elevadores a restauradores especializados, que se dividem entre as mais de 620 mil obras.
Tarefas como limpar as molduras das pinturas são simples, mas há também as minuciosas, como a reforma do salão de antiguidades egípcias e de seu hall de entrada. Assim, os profissionais se dividem para dar conta do maior museu de arte do mundo.
Outras atrações parisienses estão aproveitando o fechamento em função da Covid-19 para deixar tudo em ordem. Acontece que já é uma preparação inicial para as Olimpíadas de 2024, que terão sede em Paris.
Pontos turísticos como a Torre Eiffel, a Avenida dos Champs-Élysées e a Catedral de Notre-Dame devem sofrer alterações para agradar os turistas, durante o campeonato esportivo, daqui a três anos.
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