A tecnologia envolve um tecido inovador que imita tecidos naturais do pênis
Redação Publicado em 06/01/2023, às 16h05
Na China, pesquisadores desenvolveram um tecido artificial que restaura a função erétil e repara lesões em porcos. Devido aos bons resultados, os cientistas acreditam que a tecnologia poderá ser aplicada em homens que sofrem de disfunção erétil, mas somente no futuro.
O estudo foi publicado na revista científica Cell Press, na última quarta-feira, 4, e sugere que a túnica albugínea artificial (ATA, da sigla em inglês) pode ajudar a reparar lesões penianas também em humanos. A túnica imita a cobertura fibrosa dos testículos, permitindo manter a ereção.
O pesquisador da Universidade Tecnológica do Sul da China e autor do estudo, Xuetao Shi, diz que a maior vantagem da descoberta é que o tecido sintético atingiu funções semelhantes aos dos naturais, imitando a microestrutura deles. O tecido fora criado para tratar infertilidade, disfunção erétil e a doença de Peyronie, distúrbio que pode provocar deformidades no órgão e dor na ereção.
Após alguns experimentos, os cientistas concluíram que o tecido em questão não é prejudicial a outros tecidos do corpo. Depois de testarem o ATA em porcos machos com lesões na túnica albugínea, foi comprovado que a função erétil dos animais foi reestabelecida, tal como o tecido peniano normal agiria, evidenciando a qualidade em fazer o tecido cumprir as funções dos tecidos naturais.
De acordo com o Estadão, o resultado foi revisado depois de um mês e foi analisado que o tecido desenvolveu fibrose comparável ao do normal e alcançou ereção normal após injetar uma solução salina no pênis. Agora, o grupo planeja investigar a técnica para reparar outros tecidos, como a bexiga e o coração.
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