Em carta, Christian Brueckner comparou seu tempo na prisão à tortura e descreveu situações de agressão e ameaças constantes de morte
Redação Publicado em 24/03/2022, às 10h48
Um dos principais suspeitos no caso do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann, que vem sendo investigado desde 2007, alegou que está sendo torturado enquanto está preso em uma cadeia próxima a cidade de Bremen, na Alemanha.
Em uma carta, publicada pelo jornal britânico Daily Mirror, o alemão Christian Brueckner escreveu que está sendo constantemente agredido e que recebe ameaças de morte frequentes, além de precisar passar 23 horas dentro da cela por medo de ataques.
De acordo com o homem, o tempo em que passa na prisão pode ser comparado a uma tortura e ele receia ser assassinado pelos colegas de confinamento, o que o leva a recusar os trabalhos oferecidos na unidade carcerária.
Há ferramentas espalhadas por todos os lados e são necessários poucos segundos para encontrar uma lâmina afiada”, relatou. “O comportamento repulsivo dos prisioneiros é tão ameaçador que pedi para encerrar os meus compromissos”.
A carta descreve a situação a qual o criminoso está sendo submetido em cerca de 14 páginas, que vieram a tona poucos dias depois de as autoridades britânicas anunciarem que planejam finalizar as investigações sobre o caso por falta de verbas.
Brueckner cumpre pena por crimes de tráfico de drogas, abuso sexual e pedofilia. Recentemente, o The Sun noticiou que investigadores acreditam ter encontrado provas de que ele esteve na Praia da Luz, em Algarve, onde os McCann estavam, no mesmo dia em que Madeleine sumiu, o que pode confirmar a ligação entre o caso e seu principal suspeito.
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