Jairinho sendo preso em abril - Divulgação/Youtube/Jovem Pan News
Brasil

Caso Henry: Por unanimidade, Conselho de Ética aprova relatório para cassação de mandato de Jairinho

Agora, o parecer irá passar pelo plenário da Câmara para que a decisão definitiva seja tomada

Redação Publicado em 29/06/2021, às 08h32

De acordo com informações publicadas na última segunda-feira, 28, pelo UOL, o Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, aprovou ontem um relatório para a cassação do mandato do vereador (sem partido) Jairo Souza Santos Junior, mais conhecido como Jairinho.

A votação do Conselho de Ética foi unânime e, agora, na próxima quarta-feira, 30, o parecer irá para votação no plenário da Câmara, após isso, o destino do mandato do vereador será decidido por definitivo.

De acordo com a publicação, para que ele perca o mandato, é necessário que pelo menos 34 vereadores votem a favor da cassação, quantidade que representa dois terços da Câmara.

Jairinho e sua então companheira, Monique Medeiros, estão presos desde abril, investigados pela morte do menino Henry Borel, de quatro anos de idade, que foi morto em março deste ano. Além disso, o carioca também enfrenta outras acusações de tortura envolvendo menores de idade.


Relembre o caso Henry Borel

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Em maio, então, a Justiça do Rio de Janeiro denunciou Dr. Jairinho e Monique Medeiros pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no assassinato de Henry. Eles estão presos preventivamente desde então.

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