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Tortura

Casal norte-americano é acusado de torturar criança adotada em Uganda

Natural da Carolina do Norte, o casal se mudou para Uganda em 2017 para atuar em uma missão humanitária e, pouco depois, adotou três crianças

Giovanna Gomes Publicado em 03/11/2023, às 09h26

Um casal natural do estado americano da Carolina do Sul — mas que vive em Uganda —  recentemente foi acusado de torturar seu filho adotivo ao longo de dois anos. Identificados como Nicholas e Mackenzie Spencer, os americanos no entanto não voltarão à prisão, uma vez que que se declararam culpados de uma acusação menor. Em vez disso, o casal deverá pagar até 28 mil dólares ao menino, que tem 10 anos.

A vítima, segundo a revista People, foi adotada de um ministério cristão em Kampala há cinco anos, junto a outras duas crianças.

Os Spencers, ambos na casa dos 30 anos, foram presos em dezembro de 2022 sob acusação de tortura agravada. Eles vivem e trabalham na capital ugandense desde 2017, quando se mudaram para lá a fim de realizar trabalho humanitário.

Denúncia de tortura

Conforme denúncia apresentada por uma pessoa que cuidava do menino à polícia de Uganda, a criança era supostamente mantida confinada em um pequeno quarto "descalça e nua durante o dia todo".

Além disso, o garoto era obrigado a ficar agaixado em uma posição incômoda e tinha de dormir em uma plataforma de madeira sem colchão ou roupa de cama. Os episódios de tortura teriam ocorrido entre os anos de 2020 e 2022.

Na última terça-feira, 31, os norte-americanos — que chegaram a ser acusados tráfico de crianças — foram considerados culpados de tratamento cruel, desumano e degradante, negligência infantil, permanência ilegal em Uganda, além de emprego sem permissão de trabalho. O casal foi condenado a pagar 100 milhões de xelins ugandenses, ou cerca de US$ 28 mil, de indenização ao menino.

Caso não pague o valor estabelecido, o casal poderá ser preso. Vale destacar que o menino se encontra agora em um abrigo para crianças.

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