Aiatolá que foi líder da Revolução Islâmica no país é ainda hoje admirado pelas lideranças iranianas
Giovanna Gomes Publicado em 18/11/2022, às 15h16
Um grupo de pessoas que protestava, nesta sexta-feira, 18, contra o atual regime político do Irã, ateou fogo à casa onde nasceu seu fundador, o aiatolá Ruhollah Khomeini.
Morto em 1989, ele, quem deu início à República Islâmica, foi opositor do xá Mohamed Reza Pahlavi, tendo de partir para o exílio na França. De l, voltou em 1979, a fim de liderar a Revolução Islâmica.
A residência em questão fica situada na cidade de Khomein, cujo nome é uma homenagem ao clérigo, na província de Markazi. A construção foi incendiada por uma multidão de manifestantes, como é possível ver em imagens publicadas nas redes sociais.
De acordo com informações da AFP, Ruhollah segue sendo admirado por seu sucessor, o aiatolá Ali Khamenei. Ainda não está clara a extensão dos danos à estrutura.
As manifestações no Irã tiveram início após a morte da jovem Mahsa Amini, que morreu em um hospital depois de ter sido detida pela polícia por supostamente utilizar o véu islâmico de forma inadequada.
Os protestos, que a princípio foram organizados por pessoas contrárias à violência e à obrigatoriedade do uso do hijab por parte das mulheres, com o tempo, ganharam novos objetivos. Hoje, o movimento é conhecido por lutar pelo fim da República Islâmica.
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