Um espécime de baleia-bicuda-de-bahamonde (Mesoplodon traversii), baleia mais rara do mundo, foi encontrado morto em uma praia na vila de Taieri Mouth, Nova Zelândia
Redação Publicado em 16/07/2024, às 10h15 - Atualizado às 12h12
Um exemplar de baleia-bicuda-de-bahamonde (Mesoplodon traversii), a espécie de baleia mais rara do mundo, foi encontrado morto em uma praia na vila de Taieri Mouth, na Nova Zelândia.
O Departamento de Conservação de Otago, na Ilha Sul, compartilhou a descoberta nesta segunda-feira (15). O animal, um macho de 5 metros, foi removido pela empresa Trevor King Earthmoving, com apoio do conselho indígena rūnaka e do Museu de Otago. Seus restos estão agora em um depósito refrigerado para preservação.
Segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a espécie é tão desconhecida que não há dados suficientes para avaliar sua conservação, população, comportamento ou dieta.
"As baleias-bicuda-de-bahamonde são uma das espécies de mamíferos grandes menos conhecidas dos tempos modernos", afirmou Gabe Davies, gerente de operações do Departamento de Conservação de Otago, em comunicado.
Desde 1800, apenas seis exemplares foram identificados, cinco deles na Nova Zelândia. A descoberta do cadáver oferece uma rara oportunidade para estudo. Amostras genéticas foram enviadas para a Universidade de Auckland e o Departamento de Conservação de Otago, em parceria com Te Rūnanga ō Ōtākou, está elaborando um plano para os restos mortais.
Pode levar várias semanas ou meses para que o DNA seja processado e um ID final da espécie seja confirmado", informou o departamento.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1874 a partir de uma mandíbula inferior e dois dentes coletados na Ilha Pitt, Nova Zelândia. Ossadas de outros exemplares encontrados na Ilha Branca, Nova Zelândia, e na Ilha Robinson Crusoe, Chile, confirmaram a nova espécie.
Em 2010, os primeiros exemplares intactos de baleia-bicuda-de-bahamonde foram descobertos, quando uma mãe e seu filhote encalharam na Baía de Plenty, Nova Zelândia. Em 2017, outro encalhe ocorreu em Gisborne, no nordeste da Nova Zelândia, segundo a Revista Galileu.
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