Acredita-se que este seja o registro mais antigo de sal como mercadoria, representado em uma cena de troca entre um vendedor e um comprador
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 24/03/2021, às 07h00
Escavações realizadas no antigo local maia de Calakmul, localizado na Península de Yucatan, no México, revelaram um raro mural de 2.500 anos. Para os pesquisadores, esta é a evidência mais antiga do sal como mercadoria. As informações são do portal ZME Science.
O mural apresentava uma cena até comum: uma pessoa passando um pacote para outra, simbolizando uma troca de mercadorias. Neste caso, os pesquisadores acreditam que tratava-se de sal embrulhado, conforme suas conclusões no artigo publicado na revista científica Journal of Anthropological Archaeology.
Para Heather McKillop, líder do estudo e pesquisador da Universidade do Estado da Luisiana, “produzido como unidades homogêneas, o sal pode ter sido usado como dinheiro nas trocas”.
Além do mural, os arqueólogos também descobriram vestígios de que a região fazia parte de uma produção em grande escala de sal. Foram encontrados centenas de peças de cerâmica, ferramentas usadas para salgar alimentos, uma canoa, entre outros itens.
“Acho que os antigos maias que trabalhavam aqui eram produtores-vendedores e levavam o sal de canoa rio acima”, explicou McKillop. “Eles estavam produzindo grandes quantidades de sal, muito mais do que o necessário para suas famílias imediatas. Este era o meio de vida deles”.
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