A decisão acontece em meio à crise no leste europeu e foi divulgada pelo Palácio de Buckingham em comunicado oficial
Penélope Coelho Publicado em 28/02/2022, às 09h42
Na última sexta-feira, 26, o Palácio de Buckingham informou que a rainha Elizabeth II cancelou uma recepção diplomática que ira acontecer na próxima quarta-feira, 2, em meio aos conflitos entre Rússia e Ucrânia.
Recentemente, a monarca, de 95 anos de idade, foi diagnosticada com Covid-19. Segundo o Palácio, Elizabeth II cancelou o evento, pois seguiu o conselho da ministra de Relações Exteriores do Reino Unido. As informações são do portal de notícias UOL.
"A rainha aceitou o conselho da ministra de Relações Exteriores de que a recepção diplomática em Windsor na quarta-feira, 2 de março, deveria ser adiada", diz o comunicado do Palácio de Buckingham”, disse o comunicado oficial.
De acordo com a reportagem, mais de 500 pessoas do corpo diplomático seriam reunidas na ocasião. Apesar do estado de saúde da monarca, a imprensa britânica acredita que a decisão não tenha relação com o assunto. No entanto, o verdadeiro motivo do cancelamento não foi divulgado.
Até o momento, Elizabeth II não se pronunciou a respeito da invasão russa em solo ucraniano. Já príncipe Harry, Meghan Markle, príncipe William e Kate Middleton falaram sobre os recentes conflitos e se posicionaram a favor da Ucrânia.
Após semanas de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin iniciou o que chamou de 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia, como repercutiu a Fox News na última quinta-feira, 24.
De acordo com o veículo internacional, através de um pronunciamento, o presidente da Rússia disse que o confronto com as forças ucranianas é 'inevitável'.
Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças (ucranianas) é inevitável".
Putin, que descreve a ação como uma resposta a supostas 'ameaças da ucrânia', mandou recado para nações que tentarem intervir na 'operação'.
"(...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse ele.
Segundo informações atualizadas do Ministério do Interior da Ucrânia até o momento, ao menos 352 civis moreram.
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