Em entrevista recente, ele confirma suspeitas de envolvimento com casos de abusos sexuais de Christian Brückner
Wallacy Ferrari Publicado em 01/07/2023, às 12h00 - Atualizado em 06/10/2023, às 19h43
Um ex-amigo pessoal de Christian Brueckner, principal suspeito do desaparecimento da criança Madeleine McCann no ano 2007, revelou detalhes de quais descobertas o levou a depor contra o conhecido para a polícia ao ser entrevistado pelo jornal alemão Bild, como repercutido pela rede de televisão norte-americana CBS News.
O homem, identificado como Hedge, seu primeiro nome, teve a identidade preservada ao detalhar o caso, tanto no veículo quanto nas investigações, e apontou que, no ano seguinte ao sumiço, ele comentava informalmente sobre o caso com Brueckner, que acabou detalhando seu suposto envolvimento: “Ela nem gritou”, teria afirmado.
Ele alega que comentários relacionados a raptos, estupros e até mortes eram recorrentes em conversas com o criminoso, sem ter certeza de que tratavam de fatos ou apenas piadas de mal gosto. A confirmação se deu quando Hedge visitou o apartamento do amigo, descobrindo diversos registros audiovisuais de Christian agredindo mulheres sexualmente.
Hedge afirma que o incidente foi suficiente para cortarem laços, se encontrando mais uma única vez em um festival na Espanha, onde o criminoso foi questionado se ainda visitava Portugal a negócios, respondendo que evitava devido a controles policiais após o desaparecimento de McCann, posteriormente fazendo o chocante comentário, revelado voluntariamente em depoimento.
Christian Brueckner sempre negou que tenha envolvimento no desaparecimento de Madeleine. Através de cartas, ele chegou a condenar a polícia e envolvidos na investigação do caso. Atualmente, vale ressaltar, ele encara uma pena por estuprar e matar uma mulher de 72 anos.
"Você não consegue imaginar como é quando o mundo inteiro acredita que você é um assassino de crianças, mas você não é", escreveu Christian em uma carta revelada pelo MailOnline. "Foi-me dito há muito tempo que a promotoria ia encerrar o caso da Maddie porque não há a mínima evidência. Nunca haverá um julgamento".
Ele também explicou que as autoridades querem que ele se torne culpado pelo crime. "Eles possuem muitas provas que confirmam minha inocência. Mas estão tentando criar um monstro para entreter as pessoas e fazer com que acreditem que sou o suspeito correto."
Seu nome foi envolvido no caso da garotinha três anos atrás, quando não só a possível frase foi descoberta, mas também por ter sido visto nas imediações de Algarve na época em que McCann sumiu.
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