Adesivo com bandeira de Gadsden desencadeou debate nas redes sociais
Giovanna Gomes Publicado em 30/08/2023, às 10h31
Um estudante de 12 anos de idade matriculado na escola Vanguard, no estado americano do Colorado, foi retirado da sala de aula devido à presença de diversos adesivos em sua mochila, incluindo um da bandeira de Gadsden — que deu origem a um intenso debate nas redes sociais.
Segundo informações do New York Post, o aluno da sétima série do ensino fundamental foi instruído a remover a bandeira da mochila. O símbolo apresenta uma cobra cascavel enrolada junto à frase "Não pise em mim" em um fundo amarelo.
De acordo com registros de um encontro entre a mãe da criança e um administrador, compartilhados na plataforma X — antigo Twitter — após a remoção do adesivo, o aluno pôde retornar às aulas.
No vídeo da reunião, o administrador da escola pública explica à mãe que o adesivo não pode ser exibido devido às "associações da bandeira com a escravidão e o tráfico de escravos". A mãe, por sua vez, rebate argumentando que a origem da bandeira de Gadsden remonta à Revolução Americana, não à escravidão.
Além disso, o estudante do sétimo ano teria outros adesivos representando armas semiautomáticas, o que, de acordo com a escola, violou a política de código de vestimenta.
Meet 12yo Jaiden who was kicked out of class yesterday in Colorado Springs for having a Gadsden flag patch, which the school claims has "origins with slavery."
— Connor Boyack 📚 (@cboyack) August 29, 2023
The school's director said via email that the patch was "disruptive to the classroom environment."
Receipts in the 🧵 pic.twitter.com/qQ8jK1zSpR
De acordo com a Britannica, a bandeira foi inicialmente utilizada como uma insígnia pessoal pelo primeiro comandante-em-chefe naval dos Estados Unidos durante a Revolução Americana.
Recentemente, o símbolo foi adotado pelo movimento conservador Tea Party e tem progressivamente se vinculado à política de direita.
Em 2016, a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego deliberou que a bandeira em si não possui uma conotação racista, embora "em certos contextos possa ser interpretada como transmitindo mensagens de natureza racial".
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