Imagens dos documentários '20 Dias em Mariupol' e 'As 4 Filhas de Olfa' - Divulgação
Oscar

'20 Dias em Mariupol' e 'As 4 Filhas de Olfa': Documentários indicados ao Oscar estreiam amanhã nos cinemas brasileiros

Indicados na categoria de 'melhor documentário', no Oscar', longa-metragens de Mstyslav Chernov e Kaouther Ben Hania estreiam amanhã no Brasil

Redação Publicado em 06/03/2024, às 11h08 - Atualizado às 11h10

Dois longas premiados e concorrentes ao Oscar entram em cartaz no Brasil nesta quinta-feira, 7: “20 Dias em Mariupol”, dirigido por Mstyslav Chernov, e “As 4 Filhas de Olfa”, com direção de Kaouther Ben Hania (“O Homem que Vendeu Sua Pele”).

A distribuição dos filmes - que disputam no próximo domingo, 10, o prêmio da Academia para melhor documentário em longa-metragem - é da Synapse Distribution. 

Vencedor do Festival de Sundance e, recentemente, do Critics’ Choice Documentary Awards e do BAFTA Awards, “20 Dias em Mariupol” acompanha um grupo de jornalistas ucranianos que registram a invasão russa na cidade ucraniana de Mariupol, no início do conflito entre os dois países.

'20 Dias em Mariupol'

Sem saída, a equipe passa por desastres em alta escala, como o bombardeio de um hospital-maternidade. No Rotten Tomatoes, o longa tem 100% de aprovação da crítica. 

Cineasta e fotojornalista vencedor do prêmio Pulitzer pelo trabalho de cobertura do ataque retratado no filme, Mstyslav Chernov já cobriu conflitos no Iraque, Afeganistão e em Kiev, capital da Ucrânia. Para compor o documentário, ele e seus companheiros de equipe estiveram presentes desde o início da invasão russa, do primeiro bombardeio ao corte de água, de suprimentos e das torres de sinal. Também foram os últimos jornalistas a permanecer na cidade. Enquanto filmavam a situação local, fugiam dos soldados russos para não serem capturados.

'As 4 Filhas de Olfa'

Em “As 4 Filhas de Olfa”, filme vencedor do Olho de Ouro em Cannes, do francês Prêmio César e do Spirit Awards (o Oscar independente), a diretora Kaouther Ben Hania convida o público a conhecer a vida de Olfa, uma mulher tunisiana que teve quatro filhas.

As duas mais velhas desapareceram, e, para contar sua história, a Kaouther escalou duas atrizes que passaram a viver com Olfa por um tempo. O longa tem 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.

Segundo a cineasta, a ideia para o documentário surgiu em 2016, quando estava terminando outro projeto. A história de Olfa, que circulava na mídia na época, a intrigou e a emocionou. Logo, entrou em contato para convencê-la a participar de um documentário sobre sua vida.

O projeto, no entanto, sofreu dificuldades e quase não foi finalizado. Nas primeiras filmagens, que ocorreram apenas com Olfa e suas duas filhas mais jovens, Kaouther percebeu que não estava capturando um momento genuíno da história daquela família. Ela, então, pausou o projeto, e retornou anos depois com três atrizes — Nour Karoui, Ichraq Matar e Hend Sabri — para interpretar as filhas desaparecidas e a própria Olfa, respectivamente.

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